sexta-feira, 5 de dezembro de 2008


Rua torta

Lua morta

Tua porta


3 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

É lendo este poema de Cassiano Ricardo que podemos refletir acerca da frase “Literatura é a arte da palavra e existe para provocar o deleite e ampliar a visão de mundo do leitor.”
As pouquíssimas palavras que compõem este poema intitulado “Serenata Sintética” ao mesmo tempo em que nos parecem tão claras e óbvias, nos fazem pensar e repensar a mensagem que o autor tenta nos passar, assim como o cenário, os personagens e os fatos.

Maiana e Sarah Patrícia

Marla disse...

Esse é um dos meus poemas em línuga Portuguesa preferidos. Fala tanto em tão poucas palavaras. Adoro o ritmo melancólico e as imagens que esse poemas transmite. E quando falo de imagens, são as visualizações que podemos fazer a partir das palavras, sejam em forma de poema ou prosa. Um exemplo de imagem (um tanto complexo, mas muito bonito) tirado de um de meus livros preferidos - e que vai ser tema da minha pesquisa:
"Os tristes padres espnaram as barbas crespas com dedos cheios de anéis, como se aranhas ocultas tivessem tecido súbitas teias dentro delas.
O bebê morcego voou para o céu e transformou-se num avião a jato sem a trilha em ziguezague.
Só Rahel percebeu o salto secreto que Sophie Mol deu em seu caixão.
O canto triste recomeçou e cantaram duas vezes o mesmo verso triste. E mais uma vez a igreja amarela inchou como uma garganta com vozes." (ROY, Arundhati; O deus das pequenas coisas)
Eu gostaria de ver suas interpretações das imagens do pequeno poema.